Reforma Tributária: o que muda para as empresas em 2026 - parte 2
- Laís Cunha Vieira de Vasconcellos Dias
- 1 de ago.
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de ago.
No último artigo, buscamos responder a pergunta do ano: “Na prática, o que essa reforma muda para a minha empresa?”
Se você é empresário ou gestor, este artigo também é para você. Nele, eu trato sobre quais as efetivas mudanças no cotidiano das empresas.
📊 E o impacto no cotidiano das empresas?
A Reforma muda não só a nomenclatura dos tributos, mas também como eles são calculados e como os créditos podem ser aproveitados.
O novo sistema será não-cumulativo com base no crédito financeiro. Isso significa que a empresa poderá:
✔️ Recuperar o valor pago em todas as aquisições anteriores;
✔️ Independentemente de o insumo ser diretamente ligado à atividade-fim; e
✔️ Com regras padronizadas em todo o país.
Esse é um avanço relevante — principalmente para empresas prestadoras de serviços, que hoje enfrentam limitações severas no aproveitamento de créditos de PIS e Cofins.
🧭 E o Simples Nacional?
O Simples continua existindo — mas com adaptações. Empresas optantes pelo Simples poderão continuar recolhendo tributos unificados, mas o sistema foi ajustado para permitir que empresas que compram de fornecedores do Simples possam aproveitar créditos de CBS e IBS.
Ou seja: o tratamento favorecido permanece, mas com mais integração ao sistema geral.
⏳ O cronômetro já começou: entenda a transição
Apesar de as mudanças entrarem em vigor de forma definitiva só em 2033, a transição começa já em 2026. E isso importa muito.
🔍 O que sua empresa precisa observar — desde já
Com a Reforma, o impacto não será apenas fiscal. Ele será estrutural. É o momento ideal para:
Revisar o regime tributário atual
Analisar contratos de fornecimento e prestação de serviços
Atualizar sistemas internos para a nova forma de cálculo e escrituração
Estudar se haverá aumento ou redução da carga efetiva para o seu segmento
Mais do que adequação técnica, essa transição envolve visão estratégica. Antecipar ajustes pode significar reduzir impactos negativos e identificar oportunidades reais de economia.
Se você ainda não começou esse planejamento, este é o momento ideal para buscar orientação especializada — e transformar a Reforma em uma oportunidade, e não em um problema.









