Como revisar débitos tributários indevidos?
- Laís Cunha Vieira de Vasconcellos Dias
- 25 de jun.
- 2 min de leitura
É comum que empresas e até pessoas físicas recebam cobranças indevidas de tributos — seja por erro de cálculo, alíquota errada, base de cálculo ampliada ou simples duplicidade de lançamento.
🔍 O que é a revisão de débitos tributários?
É o processo técnico e jurídico de analisar tributos lançados ou pagos, com o objetivo de:
Verificar erros na apuração ou no recolhimento;
Identificar tributos pagos a maior ou indevidamente;
Avaliar a possibilidade de compensação ou restituição.
📋 Quando vale a pena revisar?
A orientação é sempre analisar e revisar os lançamentos; erros no lançamento de um tributo é mais comum do que pensamos.
Todas as empresas deveriam realizar as revisões tributárias periódicas, principalmente aquelas que reconhecem o potencial de melhoria em sua organização fiscal-contábil.
📋 O que é possível identificar?
Muitas vezes pode-se concluir que houve:
Recolhimento com alíquota superior à devida;
Incorporação de receitas isentas ou não tributáveis à base de cálculo;
Pagamento em duplicidade de tributos federais, estaduais ou municipais;
Débitos prescritos, mas ainda exigidos; ou
Inclusão indevida de contribuintes em regimes de substituição tributária.
✅ Vantagens da revisão tributária
Revisar tributos indevidos permite:
Anulação de autuação fiscal;
Redução do passivo tributário com base em teses consolidadas;
Prevenção de autuações por erros contábeis ou fiscais;
Recuperação de valores pagos indevidamente;
Maior segurança jurídica na escrituração e nos pagamentos futuros.
🧭 Como fazer?
Levantamento completo das obrigações acessórias e débitos em aberto;
Análise técnica e jurídica dos lançamentos e recolhimentos;
Identificação de créditos tributários compensáveis;
Elaboração de relatórios e pareceres para uso administrativo ou judicial.
Contar com um advogado tributarista é fundamental para garantir que a revisão respeite os critérios legais e possa resultar em economia real — sem risco de novos problemas com a Autoridade Fiscal.